Família Pede Investigação de Crime de Ódio Após Mulher Muçulmana Ser Baleada em Maryland
O tiroteio ocorreu por volta das 13h de segunda-feira na quadra 500 da Ritchie Road em Capitol Heights. A polícia disse que o suspeito fugiu da cena e que detetives estão falando com testemunhas como parte de uma investigação ativa, relatou a Fox5 na terça-feira.
Membros da família disseram que a vítima, que estava fazendo compras, estava usando um niqab quando um atirador abriu fogo contra seu veículo. Seu irmão descreveu o incidente como uma provação aterrorizante. "Ela não tinha certeza se estava realmente acontecendo até o vidro se estilhaçar", disse ele, observando que ela foi atingida no braço esquerdo, mas temia que o atacante estivesse mirando na cabeça dela.
Vidros estilhaçados de sua minivan permaneciam no estacionamento onde o tiroteio aconteceu. A vítima está se recuperando de seus ferimentos, mas sua família disse que ela permanece em choque.
O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) instou as autoridades a investigar o caso como crime de ódio. Zainab Chaudry, diretora do CAIR em Maryland, disse que o ataque foi particularmente preocupante porque a vítima era visivelmente muçulmana.
"Foi um ataque aparentemente não provocado. Queremos ter certeza de que este incidente seja tratado com a seriedade que merece e que o perpetrador seja levado à justiça", disse ela.
Chaudry acrescentou que o incidente perturbou a comunidade muçulmana mais ampla. Ela disse que o CAIR recebeu ligações de pessoas questionando se deveriam mudar como se vestem ou realizar rotinas diárias.
"Ninguém deveria jamais ter que sentir que precisa mudar quem é ou o que está fazendo apenas porque tem medo pela sua segurança", disse ela.
O irmão da vítima também instou a polícia a agir rapidamente. Ele disse que a família teme que o atirador possa ter outros alvos. "Esta poderia ter sido sua primeira missão. Quem sabe, talvez da próxima vez seja em uma escala maior", disse ele.
A polícia do Condado de Prince George disse que ainda não classificou o caso como crime de ódio. O CAIR anunciou uma recompensa de US$ 5.000 por informações que levem a uma prisão e condenação.
