Falando na quarta-feira, primeiro aniversário dos ataques terroristas, Qassem descreveu os feridos como símbolos de perseverança cujos sacrifícios se tornaram uma fonte de força renovada para a resistência. "O inimigo israelense queria neutralizar seu poder e queria removê-los da batalha, (mas) vocês retornaram a ela com maior força e maior energia", disse ele.
As explosões em 18 e 19 de setembro de 2024 mataram pelo menos 39 pessoas, incluindo duas crianças, e deixaram mais de 3.400 outras feridas, muitas com ferimentos que alteraram suas vidas, como cegueira ou amputações. Os ataques foram parte da campanha militar mais ampla de Israel contra o Líbano, que custou mais de 3.000 vidas antes de um cessar-fogo ser alcançado em novembro de 2024.
Qassem, dirigindo-se aos sobreviventes, destacou três qualidades que disse defini-los: recuperação, levantarem-se após a adversidade e perseverança. Ele chamou sua sobrevivência e determinação de um teste divino que passaram com honra.
"Vocês são aqueles com verdadeira visão, a fonte de nossa esperança, e sua devoção a Deus é o que dá à vida seu significado eterno. Vocês são a luz que guia nosso caminho adiante, e sua resistência é o próprio batimento cardíaco de nossa resistência", disse a eles.
Ele enfatizou que suas aspirações—seja continuar a educação, ingressar no trabalho social ou cultural, ou iniciar novas iniciativas—mostraram sua recusa em serem marginalizados pelos ferimentos.
"Alguns de vocês pretendem terminar sua educação universitária, outros esperam começar uma oficina, seguir trabalho social, aprimorar seu conhecimento cultural, ou entrar no campo da mídia. Com o apoio de seus pares, vocês estão realizando conquistas extraordinárias", disse ele, segundo a Al Mayadeen.
Reiterando a luta mais ampla do Hezbollah, Qassem declarou: "Saibam que Israel cairá dada sua natureza de ocupação, opressão, criminalidade e agressão, e o fato de que os combatentes da resistência estão confrontando-o até a libertação."
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