Grupo de Defesa dos EUA Manifesta Solidariedade com Muçulmanos da Irlanda
Dois homens foram recentemente presos por um suposto plano terrorista de um grupo de direita para atacar a Mesquita de Galway.
Em uma declaração na quarta-feira, o Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR), sediado em Washington, DC, disse:
"Estamos em solidariedade com a comunidade muçulmana irlandesa e todas as pessoas de consciência na Irlanda que rejeitam o ódio e a violência. Este perturbador suposto plano visando uma casa de adoração é mais um lembrete da crescente ameaça representada pelo ódio anti-muçulmano. Instamos as autoridades irlandesas a garantir a segurança de todas as comunidades religiosas e a responsabilizar qualquer pessoa responsável por planejar ou promover tais atos odiosos."
No início desta semana, o CAIR expressou de forma semelhante solidariedade com a comunidade muçulmana da Holanda após uma ameaça violenta e incidentes de ódio visando uma mesquita.
Na semana passada, o CAIR condenou os comentários islamofóbicos da Presidente da Assembleia Nacional Francesa Yael Braun-Pivet visando visitantes do corpo legislativo daquela nação usando lenços islâmicos na cabeça, ou hijab.
No mês passado, o CAIR recebeu com satisfação a rejeição do governo da Suíça de uma proibição ao hijab, ou lenços islâmicos na cabeça, nas escolas.
O CAIR também pediu ao parlamento de Portugal para rejeitar um projeto de lei islamofóbico que proibiria o uso do véu facial.
Em agosto, o CAIR condenou como 'discriminatória e autoritária' uma proposta anunciada pelo ministro da integração da Áustria para proibir lenços islâmicos na cabeça, ou hijab, para meninas menores de 14 anos.
No início deste ano, o CAIR disse que a islamofobia está "saindo do controle" na Europa depois que uma mulher muçulmana foi assassinada na Alemanha e uma mesquita foi queimada durante tumultos anti-imigrantes na Espanha.
O CAIR também condenou a tentativa de incêndio criminoso de uma sala de oração muçulmana em Châtillon-sur-Seine, França.
Em fevereiro, o CAIR pediu aos legisladores franceses que rejeitassem a legislação proposta que proibiria o uso de vestimenta religiosa obrigatória nos esportes.
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