
"Os muçulmanos na França estão profundamente chocados e feridos pela profanação de cópias do Alcorão, que foram rasgadas e jogadas no chão por indivíduos que invadiram uma mesquita à luz do dia em Le Puy-en-Velay (departamento de Haute-Loire)", escreveu o Conselho Francês da Fé Muçulmana (CFCM) no X.
Ao observar que não houve vítimas, o grupo alertou sobre o risco de tais atos se multiplicarem em um "clima tóxico" recentemente alimentado por pesquisas, relatórios e propostas estigmatizantes "tendenciosos" visando muçulmanos.
"Esta profanação, que simbolicamente visou o livro sagrado dos muçulmanos dentro de um local de culto, constitui um grave ato islamofóbico que reflete um ódio que não deve ser subestimado", acrescentou o Conselho da Fé Muçulmana.
Na quarta-feira, o Centro Cultural Montreal-la-Cluse, afiliado ao grupo guarda-chuva turco-muçulmano DITIB (União Turco-Islâmica para Assuntos Religiosos), também foi alvo de um ataque.
"Uma bala, aparentemente de uma arma de fogo, foi encontrada na caixa de correio de nossa associação. Condenamos fortemente este ataque visando a comunidade turca de Montreal-la-Cluse e a prática de viver juntos em harmonia", escreveu a associação em um comunicado divulgado nas redes sociais.
Observou que o ataque visava "minar a prática de viver juntos e perturbar esta atmosfera de serenidade."
"Como associação, empreenderemos todas as medidas legais necessárias e acompanharemos este assunto com a máxima seriedade", acrescentou o comunicado.
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