Palestina: Regime de ocupação aprova três postos avançados de colonos na Cisjordânia
A decisão foi anunciada pelo gabinete israelense de extrema direita liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na quarta-feira. Os três postos remotos em questão são Beit Hoglah, situado entre a cidade de Jericó e o Mar Morto, bem como Avigail e Asael, localizados na região sul das colinas de al-Khalil (Hebron).
Esta autorização transforma efectivamente estes postos avançados em colonatos ilegais, que permanecem não reconhecidos pela comunidade internacional.
Notavelmente, a decisão de Israel de “legalizar” estes postos avançados de colonos surgiu na sequência de um telefonema entre o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, e o primeiro-ministro Netanyahu. Durante a teleconferência, os dois lados discutiram a perspectiva de “aprofundar a integração de Israel na região”.
Em resposta, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA reiterou a posição consistente de Washington, sublinhando que a expansão dos colonatos mina a viabilidade geográfica de uma solução de dois Estados e agrava as tensões. O porta-voz declarou firmemente: "Opomo-nos fortemente ao avanço dos colonatos... e instamos Israel a abster-se desta actividade."
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Atualmente, mais de 700 mil israelenses residem em mais de 280 assentamentos estabelecidos desde a ocupação israelense da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental em 1967. Estes colonatos são considerados ilegais ao abrigo do direito internacional e das Convenções de Genebra devido à sua construção em territórios ocupados. O Conselho de Segurança das Nações Unidas emitiu várias resoluções condenando as actividades de colonização de Israel nestas áreas ocupadas.
