Em uma mensagem formal dirigida aos representantes do Vaticano e à comunidade católica mundial, o aiatolá Arafi descreveu o Papa Francisco como “uma figura proeminente e influente no campo do diálogo inter-religioso e da promoção da paz”.
“Com profunda tristeza, recebemos a notícia do falecimento de Sua Santidade o Papa Francisco, o amado líder da Igreja Católica”, dizia a declaração. “Oferecemos nossas mais sinceras condolências aos estimados representantes do Vaticano e a todos os seguidores do Cristianismo.”
O Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, liderou a Igreja Católica de 2013 até seu falecimento. Amplamente respeitado por sua liderança humilde e defesa dos marginalizados, ele trabalhou para construir pontes entre comunidades religiosas — especialmente entre o Islã e o Cristianismo.
“Por meio de uma abordagem humana e ética,” escreveu Arafi, “ele fez esforços valiosos para fortalecer as relações entre as religiões divinas — em especial entre o Islã e o Cristianismo — e para difundir valores morais, justiça e a rejeição da opressão.”
A mensagem concluiu-se com orações pela alma do falecido Papa e votos de paciência à comunidade católica mundial. “Pedimos ao Todo-Poderoso misericórdia divina sobre seu espírito e oferecemos preces de conforto aos nossos irmãos e irmãs cristãos,” afirmou Arafi.
O Papa Francisco faleceu aos 88 anos após um longo período de problemas de saúde, confirmou o Vaticano na segunda-feira. Ele enfrentava sérias complicações respiratórias e renais, incluindo pneumonia bilateral e insuficiência renal leve.
Apesar de uma breve aparição pública em março, sua condição se agravou. Francisco lidava há anos com enfermidades crônicas, como a ciática, e havia reduzido significativamente suas atividades públicas, utilizando com frequência uma cadeira de rodas.
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