Hojatol-Islam Ali Abbasi, presidente da Universidade Internacional Al-Mustafa, fez essas declarações no domingo, 8 de junho, durante um encontro com um grupo de estudantes iraquianos matriculados no programa de educação e pesquisa de curto prazo da universidade.
Parabenizando os presentes pelas celebrações que se aproximam do Eid al-Adha e do Eid al-Ghadir, Abbasi afirmou: “Todas as leis e obrigações islâmicas têm raízes em benefícios significativos tanto para o indivíduo muçulmano quanto para a Ummah islâmica. O Hajj é uma dessas obrigações, realizado anualmente por milhões, e também serve a grandes propósitos.”
Ele enfatizou que a peregrinação anual poderia servir como uma plataforma para a unidade islâmica e um espaço para a tomada de decisões coletivas para resolver problemas regionais.
“Infelizmente,” observou ele, “essa oportunidade não está sendo usada de forma eficaz. Se milhões de muçulmanos de todo o mundo se reunissem e enfrentassem os problemas do mundo islâmico, os inimigos do Islã não ousariam se comportar da maneira que fazem hoje.”
Abbasi também criticou a contradição nas ações de alguns estados muçulmanos: “Eles constroem centenas de grandes centros religiosos enquanto mantêm, ao mesmo tempo, estreitos laços econômicos com o regime sionista”, disse. “Isso mostra que falhamos em utilizar plenamente o poder sociopolítico do Hajj.”
Ele observou que, apesar da aparente força dos adversários, “a vitória da causa justa é uma promessa divina — uma promessa que tem sustentado os crentes desde o tempo dos profetas.”
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