O evento, realizado no pórtico Imam Khomeini do santuário na terça-feira, foi organizado pelo Centro de Assuntos Corânicos da Astan Quds Razavi.
A reunião, que coincidiu com os dias finais do mês de Safar, visava fortalecer a conexão das crianças com o Alcorão.
Como parte do programa, um pergaminho condenando crimes israelenses na Palestina e além foi assinado pelas crianças. Os organizadores disseram que o documento será em breve entregue à UNESCO em múltiplas línguas para servir como "a voz das crianças oprimidas em todo o mundo."
O apelo por justiça veio no contexto da mais recente agressão israelense contra o Irã. Em 13 de junho, o regime lançou uma guerra total de agressão em solo iraniano, atacando locais militares e nucleares e assassinando comandantes seniores, cientistas e civis.
Os Estados Unidos também se juntaram à guerra ao atacar as instalações nucleares do Irã. Em retaliação, o Irã atacou locais militares israelenses com mísseis de precisão e atingiu uma base aérea americana no Catar. Após 12 dias de confrontos, Israel foi forçado a um cessar-fogo unilateral.
"Este pergaminho reflete tanto o despertar quanto o grito de crianças inocentes em todo o mundo", disse Hojat-ol-Islam Masoud Mirian, chefe do centro corânico do santuário, à margem da cerimônia.
Os palestrantes também refletiram sobre sacrifícios pessoais. Zahra Mesbah, esposa do mártir Ahad Aqdasi e mãe de duas crianças mortas, Mohaddeseh (13) e Mohammadreza (9), descreveu a fé inabalável de seus filhos. Ela disse que a luta entre verdade e falsidade existe "desde o alvorecer da criação" e enfatizou o dever de permanecer esperançosa e resiliente.
A mãe do mártir Danial Rezazadeh, um oficial de segurança, também falou, dizendo que seu único filho "sacrificou sua vida pela segurança e dignidade do país" e faleceu na hora da oração do pôr do sol.
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