Organizada sob os auspícios da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), a conferência busca oferecer orientações com base na Sharia sobre desafios modernos, incluindo inteligência artificial, saúde mental e ética financeira.
Em seu discurso de abertura, o secretário-geral da OCI, Hissein Brahim Taha, destacou a importância do papel da Academia de Fiqh em esclarecer os ensinamentos islâmicos e promover os valores de tolerância em meio às transformações globais.
O Ministro dos Bens Religiosos e Assuntos Islâmicos do Catar, Ghanem bin Shaheen Al Ghanim, enfatizou a relevância dos estudos da Sharia para as preocupações humanas, afirmando:
“Os estudos da Sharia oferecem respostas abrangentes para tudo o que diz respeito à humanidade. É por isso que estudiosos muçulmanos se reúnem em Doha, para trocar perspectivas sobre os desafios contemporâneos e questões emergentes, e desenvolver orientações claras e baseadas na fé que ressoem com a sociedade.”
Koutoub Moustapha Sano, secretário-geral da IIFA, observou que a conferência aborda uma variedade de temas derivados de situações reais que afetam tanto indivíduos quanto sociedades.
A conferência, que vai até 8 de maio de 2025, é considerada a maior da história da Academia em termos de contribuições acadêmicas e diversidade de participantes.
Entre os principais temas em discussão estão:
Implicações éticas e legais da inteligência artificial
Perspectivas jurídicas sobre os jogos eletrônicos
Impacto da saúde mental sobre a capacidade legal na lei islâmica
Governança da Sharia em instituições financeiras islâmicas contemporâneas
Permissibilidade do consumo de carne cultivada em laboratório e alimentos geneticamente modificados
O objetivo é emitir decisões e recomendações para orientar formuladores de políticas, líderes religiosos e pensadores, reforçando o papel do raciocínio coletivo dos estudiosos na abordagem dos desafios modernos dentro de um quadro islâmico.
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